Quer que sua mensagem chegue nas pessoas? Use os veículos a seu favor.

Você já parou para pensar em quantas mensagens chegam a você a cada dia? A cada hora?  O excesso de informação é, sem dúvida, uma das principais marcas do nosso tempo e, por isso, cada vez mais escolhemos a dedo os produtos comunicacionais que vamos consumir. Nesse cenário, a comunicação corporativa precisa, mais do que nunca, ser interessante e adaptada aos hábitos e necessidades dos diversos perfis de públicos aos quais se dirige. Afinal, a competição é grande e para merecer a atenção do seu interlocutor você precisa oferecer o que ele precisa.  

O primeiro passo para chegar lá é entender o contexto, e para isso o diagnóstico de comunicação, como contamos aqui, pode ser um grande aliado.  A partir dele, é possível conhecer o cenário e as necessidades dos públicos, além do que tem dado certo e o que pode ser melhorado na estratégia de comunicação. Ele é a base para a sugestão de um mix de veículos, um conjunto de meios personalizados de acordo com as demandas da organização, ao mesmo tempo, de recursos midiáticos para a empresa se comunicar com os seus públicos e de espaço de interação entre eles. 

Mas como fazer isso?

Criar um mix de veículos vai além de simplesmente inventar nomes e escolher plataformas. É preciso aliar o olhar para os públicos e seus hábitos de consumo de informação aos objetivos da organização com cada um deles, e pensar na melhor forma de levar as mensagens certas com credibilidade, acessibilidade e interatividade, além de consistência e coerência.  

Dicas de ouro para fazer um mix de veículos capaz de chegar a quem interessa 

  1. Definir claramente os objetivos da empresa com os seus veículos e canais de comunicação.
  2.  Abordar de forma personalizada os diferentes tipos de públicos levando em conta são seus hábitos e preferências de consumo de conteúdos.  
  3. Definir os canais que podem chegar até eles – murais, grupos de WhatsApp, listas de e-mails, rádios. 
  4. Pensar nos formatos – como seu público vai consumir o conteúdo? De pé? Durante o deslocamento? Digitalmente? Impresso? Em áudio? Vídeo? Escolher o formato adequado considerando o momento de consumo da informação, o canal e o nível de profundidade da mensagem é fundamental. Afinal, não adianta querer colocar uma reportagem super detalhada em um jornal mural, ninguém vai ler.  
  5. Escolher o tom de voz que a empresa vai usar a partir da identidade da organização e das características de cada veículo ou canal. 
  6. Ter indicadores de desempenho e monitorar os resultados para fazer ajustes permanentes que melhorem a experiência dos públicos.  

Olhar para todos esses pontos contribui para que a comunicação seja eficiente, levando a informação, de fato, a quem ela se destina e evitando que estratégias “replicadas” de outros contextos atrapalhem seus resultados. 

À essa altura, fica claro que um bom mix de veículos deve, além de atender à sua função primária de levar a mensagem até os destinatários, ajuda a promover uma integração entre os diversos atores envolvidos na companhia. É sempre bom lembrar que um bom veículo de comunicação é aquele que de fato chega a quem ele é destinado e que se adapta à linguagem de quem vai receber a mensagem enquanto atende aos objetivos definidos. Assim, é inegável que um mix bem pensado pode possibilitar e facilitar a circulação de conteúdos e mensagens-chave da empresa, de forma acessível e interessante, para engajar os públicos e criar um ambiente participativo e acolhedor.  

Maria Fernanda Marques, estagiária, com revisão de Tayrine Vaz, coordenadora da BH Press Comunicação.  

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